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PRAZOS IMPORTANTES

Confira a nossa tabela de datas importantes na submissão de trabalhos. 


INFORMAÇÃOPERÍODOS
Início das submissões 08 de abril de 2024
Prazo final das submissões (não haverá nova prorrogação)25 de julho de 2024
Divulgação dos Resultados30 agosto de 2024

*Os prazos informados abaixo são previsões, podem ser alterados pela ocorrência de fatores diversos. 

modalidades de submissão

Arraste para o lado para conferir as 7 modalidades de submissão de trabalhos do nosso congresso. 

criterios de avaliação

Os trabalhos serão analisados pela Curadoria Científica e serão avaliados segundo os critérios abaixo relacionados

Caso o número de trabalhos aprovados ultrapasse a capacidade dimensionada para o evento, será adotado como critério de desempate a data e o horário de envio, ou seja, terão prioridade os resumos que foram submetidos primeiro

eixos temáticos

       Este eixo visa uma promoção de diálogos diversos, envolvendo questões ligadas ao corpo. Envolve a subversão de padrões de beleza-estético impostos pela sociedade, o desafio às expectativas tradicionais de aparência física e a conscientização da necessidade de percepção e inclusão de diversidades de formas, tamanhos e expressões corporais, não somente no senso comum, mas na Gestalt-terapia. Também envolve a resistência contra a opressão e normatividades sociais por meio da busca da igualdade, especialmente no que diz respeito a questões raciais, de gênero, identidade sexual e padrões corporais. Esse eixo não trata das questões intrapsíquicas somente, do corpo individualizado, mas das questões interpsíquicas, das interações sociais, da corporeidade. Inclui expressões artísticas que desafiam as convenções tradicionais em relação aos corpos humanos. Isso inclui formas de arte que exploram a anatomia, a identidade, a sexualidade e outros aspectos relacionados ao corpo humano como um constructo social.

            Aponta a necessidade de mudanças significativas nas percepções culturais e sociais dos corpos, incluindo a superação de estigmas, discriminações e preconceitos associados a características físicas (racismo) e modos de funcionamento específicos. Aborda questões políticas relacionadas aos corpos, como direitos reprodutivos, autonomia corporal e igualdade de acesso a cuidados de saúde. Inclui implicações filosóficas sobre como compreendemos a relação entre o corpo e a identidade pessoal, desafiando ideias preestabelecidas sobre o que significa ser um corpo em determinado contexto social.

Este eixo se refere a trabalhos que desafiam, questionam e/ou apontam a necessidade de transformar as estruturas e pressupostos fundamentais do conhecimento que dialogam ou conformam com/a Gestalt-terapia, especialmente nas áreas acadêmicas, filosóficas ou científicas. Tal eixo inclui trabalhos que tratam:

  • Desconstrução de Paradigmas: crítica e desconstrução de paradigmas estabelecidos, estruturas teóricas dominantes ou sistemas de conhecimento considerados tradicionais. Isso pode envolver questionar/revisar pressupostos fundamentais subjacentes às teorias existentes.
  • Abrangência de Vozes Marginalizadas: trabalhos de diferentes vozes e experiências, especialmente aquelas historicamente marginalizadas, para ampliar e diversificar as fontes de conhecimento. Isso contribui para uma compreensão mais irrestrita e equitativa do mundo.
  • Rejeição de Hierarquias de Conhecimento: questionamento das hierarquias tradicionais que estabelecem certas formas de conhecimento como superiores a outras. A subversão epistemológica muitas vezes defende a ideia de que diversas formas de conhecimento têm valor e devem ser consideradas igualmente.
  • Uso de Metodologias Alternativas: Exploração de metodologias não convencionais ou alternativas para a busca do conhecimento. Isso pode envolver a incorporação de métodos participativos, pesquisa colaborativa e abordagens interdisciplinares.
  • Crítica à Objetividade Absoluta: Questionamento da ideia de uma objetividade absoluta, reconhecendo que o conhecimento é sempre influenciado pelo contexto cultural, histórico e social. Isso desafia, e busca desconstruir, a crença em uma visão puramente objetiva e neutral do conhecimento.

            Esses pontos representam abordagens gerais associadas à subversão epistemológica. Em essência, essa subversão busca transformar a forma como entendemos, produzimos e validamos o conhecimento, desafiando estruturas e práticas que podem perpetuar desigualdades e limitações na compreensão do mundo.

            A arte e a cultura podem ser meios poderosos para subverter o status quo, promover diálogo crítico e estimular a mudança social. Na Gestalt-terapia a arte tem um longo percurso, quer seja na episteme (no sentido foucaultiano) quer seja no manejo. Com esse eixo temático, há inúmeras possibilidades em explorar e celebrar as diversas identidades artísticas, quer como parte de uma práxis propriamente, quer como articulação para temas que emergem no campo, que explorem questões marginalizadas, ou que tragam artistas, obras e expressões marginalizadas histórica ou culturalmente. A subversão pode emergir por meio de sátira, crítica social e representações que desafiam padrões sociais. Pode se expressar com movimentos de protesto e ativismo, com obras que expressam insatisfação, resistência e demandas por mudanças sociais. A arte subversiva questiona autoridades, instituições e estruturas de poder.

            Também pode tomar elementos culturais existentes e recontextualizá-los, muitas vezes desafiando significados convencionais e provocando novas interpretações. Graffiti, murais e outras formas de arte de rua frequentemente desafiam as normas urbanas, transformando espaços públicos em plataformas para expressão artística subversiva. Artistas experimentais muitas vezes desafiam as expectativas estéticas e conceituais, criando obras que desconstroem a compreensão convencional da arte. As práticas com arte e cultura podem evidenciar ações atravessadas por uma política subversiva, seja como recurso de transformação, seja contribuindo para uma reconfiguração da realidade encontrada.

          Esse eixo temático quer incluir trabalhos que discutam a importância da ruptura com abordagens “tradicionais” em prol de uma formação mais reflexiva, ética, culturalmente sensível e socialmente engajada. Pode envolver trabalhos que questionem paradigmas teóricos dominantes na Psicologia, que apontem para uma formação mais crítica e pluralista que considere diferentes perspectivas teóricas e filosofias. Outras possibilidades subversivas podem envolver uma discussão acerca do valor de uma perspectiva intercultural na formação, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural, étnico-racial, de gênero, e outras dimensões da identidade.  Além disso, podem abarcar práticas que incentivem a reflexão crítica sobre o papel de Gestalt terapeutas na promoção da igualdade, equidade e justiça. Deste modo, pensar aqui como os espaços de formação e práticas educacionais têm contribuído para repensar e atualizar os paradigmas, e têm incorporado às suas grades e currículos, aos seus planejamentos e projetos educacionais espaços teórico-metodológicos que viabilizem pensar criticamente sobre as normatividades existentes em nossa sociedade.

           As pesquisas acerca da subversão em territórios podem envolver ações no espaço público que desafiam as normas culturais e que questionam o status quo, muitas vezes destacando as interseções das identidades em questão. Nesse eixo temático, devem estar os trabalhos que discutem interseccionalidades, ou seja, a conscientização de que as identidades individuais não existem de forma isolada; elas interagem e se influenciam mutuamente.  Ao integrar a subversão com a perspectiva interseccional, os trabalhos podem discutir, por exemplo, formas de enfrentamento das complexas interconexões de poder e opressão em diferentes territórios e comunidades.

            Os estudos também podem discutir a busca por políticas mais inclusivas e igualitárias que levem em consideração as diversas experiências e necessidades dos grupos interseccionais. Outra possibilidade são as ações educacionais que focam na conscientização sobre interseccionalidade, visando desafiar estereótipos, preconceitos e discriminações em ambientes acadêmicos e sociais. Podem ser levantadas questões acerca da multidimensionalidade dos espaços, explicitando ações inclusivas e possíveis contribuições às políticas públicas; bem como discutir a participação de diferentes atores sociais no âmbito territorial.

            Outros estudos podem envolver a construção e difusão do uso coletivo do conhecimento como formas de territorialização, que envolva uma equidade e diversidade sociocultural. Pesquisas que abordem e discutam ações e contribuições acerca do resgate do sentimento de pertencimento histórico-cultural, racial e territorial, e de processos participativos de territorialização.

          Diálogos subversivos são encontros e compartilhamentos potencializados por diferentes esferas, que trazem uma cooperação mútua de modo que possam expandir-se. Podem envolver estudos que tomem campos de conhecimentos diversos trazendo uma perspectiva transdisciplinar apontando para uma complexidade nas suas questões e apresentem contribuições de interesse comum. Estudos teórico-metodológicos e práticas que evidenciem uma visão holística, uma perspectiva complexa, trazendo dimensões outras para além das estabelecidas, contribuindo com novos referenciais para uma ampliação e/ou desconstrução das fronteiras epistemológicas estabelecidas.

CURADORIA CIENTÍFICA

Adriana Souza
Psicóloga, Gestalt-terapeuta, Psicopedagoga e Especialista em Educação Especial e em Educação Especial Deficiência Auditiva e Surdez (UNIRIO), possui mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ).
CURRÍCULO LATTES
Bianca Lopes
Psicóloga (UFRJ). Pós-Graduada em Educação e Reeducação Psicomotora (UERJ) Formação em Gestalt Terapia (IPGF), Formação em Prática Psicomotora Aucouturier (Nectar), Formação em Renascimento (Deva Vasant), Formação em Constelação Familiar (IPGF).
currículo lattes
Deborah de Souza
Doutora em Psicologia Social pelo Programa de PPGP da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Psicologia Social pelo PPGPS/UERJ. Psicóloga graduada pela UERJ. Gestalt-terapeuta com formação em “Gestalt-terapia: Clínica, Estética, Instituição e Comunidade”.
currículo lattes
Diana de Almeida
Pós-doutorado pelo Centro de Estudos Sociais na Universidade de Coimbra, Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em psicologia social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
currículo lattes
Érika Araújo
Psicóloga pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Doutora em Psicologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UERJ. Especialista em "Psicologia Clínica: abordagem Gestáltica" pela Universidade Santa Úrsula.
currículo lattes
Hugo Elídio Rodrigues
Psicólogo graduado pela UERJ em 1995. Mestre em Psicologia Social pela UERJ (2005). Formação em Gestalt-terapia. Formação em Constelação Familiar na abordagem Gestáltica. Professor universitário convidado pela UERJ (2006 a 2008). Sócio-fundador da Associação Brasileira de Gestalt-terapia e abordagem gestáltica (ABG). Diretor e professor formador do Instituto de Psicologia Gestalt em Figura, no RJ. Autor do livro “Introdução à Gestalt-terapia”. Autor do capítulo sobre Teoria de Campo e Gestalt-terapia no livro “Gestalt-terapia – Fundamentos epistemológicos e Influências filosóficas”.
currículo lattes
Juliana Rangel Sabatini
Doutora e Mestre em Psicologia Social (UERJ). Psicóloga (UFRJ), gestalt-terapeuta, professora universitária, orientadora profissional e de carreira.
currículo lattes
Laura Cristina de Toledo Quadros
Gestalt-terapeuta;Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Social (UERJ Professora Adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
currículo lattes
Lívia Bione
Doutoranda em psicologia social, na UERJ, mestre em psicologia social (UERJ) e psicóloga formada pela UFRJ. Especialista em psicologia clínica, com ênfase em Gestalt Terapia, atua como psicoterapeuta há aproximadamente 14 anos e, também, como supervisora clínica, nos últimos seis anos.
currícíulo lattes
Lucas Cardoso
Psicólogo, pós-graduado em Gestalt-terapia (UVA). Mestre em Psicologia Social (UERJ), doutorando em Psicologia Social (UERJ).
currículo lattes
Patrícia Lima
Gestalt-terapeuta, doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora associada do curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense do Campus de Rio das Ostras.
currículo lattes
Paulo de Tarso de Castro Peixoto
Pós-Doutorado em Psicologia no Programa de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. ⁠⁠Pós-Doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – IFCS e pela Université Paris- Est Créteil – Paris XII; ⁠Formação em Gestalt-Terapia – Vita Clínica; ⁠
currículo lattes
Renata Cristian de Sá Oliveira
Mestre em Psicologia Social na UERJ (2014); especialista em Gestalt-terapia na UCL (2012). Graduada pela UFRJ (2007) e em Licenciatura Plena em Artes Cênicas pela UNIRIO (2005). Neuropsicopedagoga. Contadora de histórias.
currícíulo lattes
Teresinha Mello
Doutora em Psicologia Clínica (PUC/RJ). Psicóloga, Gestalt-Terapeuta Especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar. Psicóloga/Supervisora. Professora/Preceptora de Residentes em Psicologia Clínica e Institucional (HUPE) na área da Geriatria e Gerontologia.
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ARQUIVOS PARA BAIXAR

Preparamos alguns arquivos com os manuais e modelos para submissão de trabalhos. Clique nos links abaixo para fazer os downloads